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Rev. bras. cir. cabeça pescoço ; 39(2)abr.-jun. 2010. ilus
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: lil-570055

ABSTRACT

Introdução: As mandibulectomias são cirurgias frequentes dentre as cirurgias de cabeça e pescoço, tendo alta morbidade e elevado índice de complicações. A reconstrução visa diminuir estas taxas. Objetivo: Caracterizar a população de pacientes submetidos à mandibulectomias e identificar variáveis e grupos de risco para complicações. Método: Estudo retrospectivo de pacientes submetidos à mandibulectomias com reconstrução imediata ou tardia no ano de 2009. Resultados: Foram analisados 85 pacientes, sendo 78,8% gênero masculino, com idade média de 54 anos. A dor foi o principal sintoma, seguido de sangramento, disfagia, disfonia e tosse. Tabagismo e etilismo foram os principais fatores relacionados. A sobrevida em geral foi de 84% no primeiro ano. O carcinoma epidermoide foi o diagnóstico de maior incidência (88%), sendo os sítios mais frequente assoalho da boca, gengiva, e língua. O tamanho médio da falha mandibular foi de 8,77±3,36 cm. As reconstruções mandibulares foram imediatas em 63,5%, sendo 34,6% microcirúrgicas. Dentre as reconstruções microcirúrgicas, 72,2% foram imediatas. A anastomose términoterminal arterial em 100% e venosa em 94,4%. Utilizou-se retalho livre de fíbula em 72,2% e com crista ilíaca em 27,8% das reconstruções microcirúrgicas. Utilizou-se ilha de pele (retalho osteocutâneo ou osteomiocutâneo) em 44,4% dos procedimentos. Em 77,8% das reconstruções microcirúrgicas havia ressecção de arco central mandibular. A complicação mais frequente foi fístula, seguida de deiscência, infecção, sangramento, extrusão e óbito. Conclusão: Os pacientes submetidos à mandibulectomias apresentam morbi-mortalidade considerável. O subgrupo com ressecção de arco central e submetido à microcirurgia tem maior risco de complicações. A fístula é a complicação mais frequente e novos protocolos devem ser gerados com o intuito de diminuir sua incidência.


Introduction: Mandibulectomies are common among head and neck surgeries, with either high morbidity and complications rates. The aims of mandible reconstruction are to reduce theses problems. Objective: To characterize the population of patients who undergo mandibulectomy identification of variables and groups at risk for complications. Method: Retrospective study of cases. We included all the patients submitted either to partial or total mandibulectomy in the year of 2009. Results: We included 85 patients; 78.8% were men; the average age was 54 years. Pain was the main presentation symptom. One-year survival rate was 84%. Squamous cell carcinoma was the diagnosis in 88%, and mouth floor was the main primary site. Mandible bone gap was 8.77±3.36 cm. Immediate reconstruction was performed in 63.5% of cases, and 34.6% of these were done with free flaps. Late microsurgery reconstruction was done in only 27,8% of cases. Fibula free flap reconstruction counted for 72.2% of microsurgical cases. Skin island was joined to bone in 44.4% of cases. Fistula was the main complication. Conclusion: Patients who undergo do mandibulectomy have significant morbidity and mortality rates. The subgroups of central arch resection and microsurgery are at higher risk for complications. Fistula is an important concern, and future protocols should aim its reduction.

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